No primeiro quadrimestre de 2021, enquanto as exportações globais de carne de frango dos EUA aumentaram 2,87%, aquelas destinadas aos 10 principais importadores registraram aumento de, praticamente, 14%.
O detalhe, aqui, é que o quadro atual dos principais importadores difere daquele registrado em 2020. Neste ano entraram para o grupo as Filipinas (quase 150% de aumento), Angola (+127%) e Colômbia (+6,5%). Ou seja: considerados os mesmos 10 principais importadores do ano passado, o volume exportado regrediu mais de 5%. Daí o volume destinado aos demais importadores ter recuado perto de 14%.
Outro detalhe que não escapa é que os atuais 10 maiores importadores respondem por mais de dois terços das exportações dos EUA – 66,8% do total, participação que aumentou 10,66% neste ano e que supera a concentração observada no Brasil (entre janeiro e maio, 10 primeiros importadores brasileiros responderam por 64,5% do total exportado).
Não só isso, no entanto. Pois mais da metade desses 66,8% (mais exatamente, 35,5% do total exportado) tiveram por destino apenas três países. Os vizinhos México (21,8% do total), Cuba (quase 10%) e Canadá (pouco mais de 4%).
No mesmo período, os três países em conjunto absorveram menos de 3% das exportações brasileiras de carne de frango. E, com certeza, não foi apenas por questão de frete.
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